A Pós-Graduação em Medicina Intensiva Oficial AMIB promove atividades científicas e propicia o aperfeiçoamento na Medicina Intensiva Adulto.
O curso capacita o médico a identificar e solucionar problemas do paciente gravemente enfermo, desenvolver no médico, em seus aspectos conceituais e práticos, a liderança necessária para o trabalho em equipe, próprios da multiprofissionalidade e transdisciplinaridade assistencial do paciente grave.
Além disto, desenvolve um espírito profissional observador e crítico capaz de promover mudanças da realidade e forma novos intensivistas.
Graduados em Medicina
A História da Medicina Intensiva; A AMIB e a Consolidação da Especialidade. O Universo da UTI: Conceitos Fundamentais; Prognóstico, Indicadores e Qualidade; Ética, Limitação de Suporte e Comunicação; O Exame Físico e o Raciocínio Clínico na UTI; Ciência e Evidência: A Medicina Intensiva Baseada em Publicações-Chave.
Analgosedação em UTI: Novas Estratégias; Uso de Escalas e Monitorização para Adequada Sedação, Analgesia e Bloqueio Neuromuscular; Principais Drogas Utilizadas e Complicações em UTI para Analgesia, Sedação e Bloqueio Neuromuscular; Analgésicos; Sedativos; Bloqueadores Neuromusculares; Analgosedação para Procedimentos e Situações Especiais; Discussão de Casos Clínicos em Cenários de Emergência e UTI; Epidemiologia e Diagnóstico da Disfunção Cerebral Aguda; Estratégias de Tratamento e Prevenção do Delirium.
Anatomia, avaliação e definição de VAD; Farmacologia da IOT; Laringoscopia e Videolaringoscopia; Cânulas, laringoscópios e dispositivos supra glóticos; Abordagem da via aérea; Broncofibroscopia flexível; Caso clínico; Uso de US no acesso à Via aérea.
Anatomia e fisiologia cardiovascular- Revisão objetiva visando sempre relacionar anatomia e fisiologia com a fisiopatologia das doenças cardiovasculares a serem abordadas; PCR-RCP- Sumário ACLS; Tratamento Intensivo pós PCR-RCP; Emergências Hipertensivas- Dissecção Aórtica (Síndromes Aórticas Agudas); Abordagem do paciente com Dor Torácica; Síndromes Coronarianas Agudas; Casos Clínicos de SCA; Pericardite / Tamponamento Pericárdico; Taquiarritmias; Bradiarritmias e MP(PACE) Temporário; Insuficiência Cardíaca; Casos Clínicos de Insuficiência Cardíaca; Endocardite Infecciosa; Pós -Operatório de Cirurgia Cardíaca; Tromboembolismo Pulmonar; Choque Cardiogênico.
Nefrointensivismo e Distúrbio hidroeletrolíticos e ácido-base
Distúrbios do Sódio; Distúrbios do Potássio; Distúrbios do Magnésio, Cálcio, Fósforo e Cloro; Acidose Metabólica; Acidose Respiratória, Alcalose Respiratória, Alcalose Metabólica; Avaliação da Função Renal; Injúria Renal Aguda; Métodos Dialíticos; Manejo do Paciente com Doença Renal Crônica na UTI; Síndrome Cardiorrenal; Síndrome Hepatorrenal; Rabdomiólise; Nefropatia Associada ao Contraste.
Aulas de atualizações (estudos e guidelines dos últimos 2 anos), cincos cenários de simulação realística sobre cuidados neurocríticos e três estações de habilidades e hands-on.
Conteúdo: Manejo de HIC refratária; Manejo do paciente com AVC agudo e trombectomia; Monitorização multimodal invasiva; Monitorização multimodal não invasiva; Hands on USG cerebral, DTC e PIC não invasiva; Via aérea difícil anatômica e fisiológica em pacientes com TRM; Manejo do choque neurogênico; Exame de imagem avançada em neuro uti; Manejo do Estado de Mal; Prognosticando o neurocrítico.
O curso de Monitorização e Suporte Hemodinâmico consiste de apresentações teóricas que objetivam revisar os principais conceitos fisiológicos e fisiopatológicos envolvidos com a oferta e consumo de oxigênio sistêmicos e com os estados de choque, apresentar as principais ferramentas de monitorização hemodinâmica disponíveis e os meios de tratamento dos estados de hipoperfusão e choque mais importantes, além de promover a atualização dos alunos nos aspectos mais controversos que envolvem as alternativas de monitorização hemodinâmica, notadamente o cateter de artéria pulmonar. O conteúdo prático desse curso envolve a interação com os alunos, enfocando o manuseio dos principais dispositivos de monitorização hemodinâmica e a discussão e resolução de problemas clínicos simulados. O público-alvo consiste principalmente de intensivistas e emergencistas, para os quais o diagnóstico e o tratamento dos estados de choque são desafios do dia a dia.
Decifrando a Fisiologia Respiratória; Insuf Resp Aguda e Trocas Gasosas; Conceitos essenciais em Ventilação Mecânica -do básico ao prático; O que Monitorizar a beira leito?; Manejo do DPOC Exacerbado na UTI; Asma grave ! Um grande Desafio; PAC grave !! Como diagnosticar e evitar tragédias; PAV ! A Prevenção é a solução ?; Tromboembolismo pulmonar; Casos Clínicos; SARA 57 anos, o que sabemos?; Casos Clínicos;
Disfunção gastrointestinal no paciente crítico; Hemorragia digestiva: profilaxia e tratamento; Hepatopatia na UTI: insuficiência hepática aguda, encefalopatia hepática, síndrome hepatopulmonar; Colangite aguda; Pancreatite aguda grave; Emergências tireoidianas (crise tireotóxica e coma mixedematoso, interpretação de hormônios tireoidianos na doença crítica); Emergências glicêmicas (CAD, CHHNC, Hipoglicemias, controle glicêmico); Insuficiência suprarrenal aguda.
Anemia no paciente critico (hemodiluicao, sangramento, inibição EPO, hepcidina, neocitolise); Hemotransfusao (CH, plaquetas, croprecipitado, plasma, hemoderivados, TRIM, TACO, TRALI); Transfusao macica (ressucitacao baseada em cristaloides, ressuscitação hemostática); Fisiologia da coagulação; Sangramento pos-operatorio; Coagulopatia no paciente critico; Principios de tromboelastografia; Urgências oncológicas (hipercalcemia, síndrome da veia cava, síndrome da lise tumoral; Trombocitopenia (PTT, HIT, HELLP)
Curso fornece os fundamentos do suporte ventilatório artificial, revisa as técnicas ventilatórias a serem aplicadas nos principais cenários clínicos e apresenta as mais recentes evidências científicas que servem para nortear o tratamento da insuficiência respiratória aguda. Somado a isso, nas estações práticas, os profissionais são estimulados a manipular diferentes equipamentos de ventilação acoplados a simuladores que permitem a criação de cenários semelhantes às situações clínicas reais.
Fornecer os fundamentos do suporte ventilatório artificial, revisa as técnicas ventilatórias a serem aplicadas nos principais cenários clínicos e apresenta as mais recentes evidências científicas que servem para nortear o tratamento da insuficiência respiratória aguda.
Esse curso fornece os fundamentos para a realização do suporte ventilatório artificial em adultos, revisa as técnicas ventilatórias a serem aplicadas nos principais cenários clínicos e apresenta as mais recentes evidências científicas que servem para nortear o tratamento da insuficiência respiratória aguda.
As doenças infecciosas formam o conjunto de causas mais comuns de internação nas unidades de terapia intensiva (UTI). A pneumonia grave é, isoladamente, a causa mais frequente de internação, entre pacientes adultos e pediátricos. Outras infecções também são causas de internação, principalmente aquelas associadas à sepse.
As doenças infecciosas possuem características comuns e são prevalentes em todos os países, mas existe variação de microrganismos e síndromes infecciosas entre as diferentes regiões. Uma determinada infecção, que é frequente em uma região, pode ser rara em outra. Porém, o fenômeno recente da globalização faz com que essas fronteiras estejam cada vez mais tênues e com certas doenças, anteriormente raras, disseminadas rapidamente (por exemplo, Zika e Chikungunya, entre 2013 e 2015 no continente americano).
As doenças infecciosas causam cerca de 25% das mortes no mundo. Algumas doenças infecciosas surgem em diferentes períodos da história, e aparecem ou reaparecem com características semelhantes ou diferentes, como a dengue que causou surtos no Brasil na década de 1950 e 1960, desapareceu durante 15 a 20 anos e ressurgiu no fim da década de 1980. Desde lá, permanece reemergindo em surtos/epidemias, com aparecimento de novos tipos de vírus.
O cuidado do paciente em final de vida nas UTIs impõe uma série de desafios ao intensivista. Por meio de aulas centradas em discussões de casos clínicos, o curso de Cuidados Paliativos em UTI oferece instrumentos para o desenvolvimento de habilidades de entendimento prognóstico, controle de sintomas, comunicação com familiares e tomada de decisões de final de vida.
A aquisição dessas habilidades pode contribuir substancialmente para a melhora da qualidade do atendimento ao paciente crítico e seus familiares.
Auxiliar na formação do profissional que lida com o paciente crítico mostrando-lhe a importância da aceitação da finitude da vida e da limitação da atividade do médico como curador. Apontar a importância da comunicação e da implantação de cuidados paliativos aos pacientes críticos terminais.
O curso aborda as aplicações da ecocardiografia e da ultrassonografia de múltiplos órgãos para que o aluno iniciado no método possa aprofundar seus conhecimentos e desenvolver a aquisição de competências de nível avançado.
O curso é composto por aulas teóricas que abordam tanto ferramentas de nível avançado que tenham relevância no contexto do paciente grave como cenários clínicos aplicados a situações específicas do paciente crítico.
O curso contempla ainda atividades práticas, oferecendo aos alunos a oportunidade de se familiarizar e praticar a realização do exame em manequins humanos e com o apoio de simuladores.
Alterações Neuro-endócrinas no Pre e no Pós-operatório e no Trauma. Conduta inicial no paciente traumatizado. Pós-operatório do paciente com transplante de órgãos e grandes cirurgias: cirurgia abdominal, torácica, cardíaca, de aneurisma de aorta abdominal, de transplantado de fígado, de transplante pulmonar, de transplante renal, de transplante cardíaco. Cirurgia no paciente oncológico; Abdome agudo clínico e cirúrgico; Sepse abdominal: diagnóstico e conduta. Síndrome compartimental. Embolia gordurosa.
Análise crítica do uso de antídotos na prática clínica; Princípios de farmacologia aplicadas ao Sistema orgânicos com ênfase Sistema; Nervoso Central e Cardiovascular; Principais Síndromes colinérgicas: Organofosforados e Carbamato; Síndromes Simpáticomiméticas: Ênfase na intoxicação por Cocaína; Síndromes Anticolinérgicas; Síndromes tóxicas febris e hipertérmicas :diagnóstico diferencial: Ambiental ( Heat stroke ), Neurolépticos, Síndrome serotoninérgica, Síndrome simpaticomimética;Tóxicologia Cardiovascular: Digital, Beta-bloqueador,Bloqueador de canais de cálcio, Antiarrítmicos e Antidepressivos tricíclicos; Abordagem do paciente com Acidose metabólica: Avaliação do ânion GAP e GAP osmolar: Profofol, Álcool etílico e Álcool tóxico (metanol/etilenoglicol) e Paraquat; Receptor GABA e Síndromes tóxicas: Benzodiazepínicos, Barbitúricos, Propofol e Alcool etílico; Intoxicações por opioides: Rabdomiólise e síndromes tóxicas; Hipóxia citopática e intoxicações:
Cianeto e monóxido de carbono; Acidentes por Animais peçonhentos.
Uma das maiores preocupações que se deve ter com pacientes internados é a elevada incidência de desnutrição e suas complicações. Recente revisão sistemática sobre malnutrição na América Latina revelou uma prevalência de desnutrição entre 40-60% na admissão hospitalar, sendo mais alta em idosos, pacientes críticos e com patologias cirúrgicas. A prevalência de malnutrição aumenta durante a internação hospitalar, podendo chegar a 80% em 2 semanas de internação. Estudos demonstram que pequena parcela dos pacientes malnutridos tem esse diagnóstico estabelecido no seu prontuário médico e que não recebem terapia nutricional. O estado nutricional ruim está associado a aumento de duração da internação, complicações infecciosas e cirúrgicas, readmissões e mortalidade.
A legislação brasileira, por meio da portaria 272 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de 08 de abril de 1998, e da Resolução da Diretoria Colegiada 63, de 06 de julho de 2000, exige o comprometimento e a capacitação de uma equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) para a garantia, eficácia e segurança para os pacientes.
O curso de Sepse da AMIB, elaborado em parceria com o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), é composto de aulas teóricas e simulações de casos clínicos, e tem por objetivo principal fornecer, aos profissionais que atuam em terapia intensiva, medicina de urgência ou setores com alta incidência de infecções graves, informações gerais e as diretrizes atuais do tratamento da Sepse.
O principal desafio no tratamento de pacientes gravemente enfermos. Vários são os fatores que tornam a sepse uma prioridade. Em primeiro lugar, o aumento da incidência, fazendo com que o número de casos de sepse diagnosticados a cada ano crescesse de forma significativa. Em uma revisão sistemática, incluindo somente estudos com base populacional advindos de países desenvolvidos, estimou-se quase 20 milhões de casos por ano1. No Brasil, estima-se que cerca de 430.000novos casos de sepse sejam diagnosticados anualmente somente nas unidades de terapia intensiva (UTI) e 30% dos leitos de terapia intensiva sejam ocupados por estes pacientes2. Esse aumento de incidência é secundário ao aumento da sobrevida de pacientes com doenças crônicas, incluindo pacientes oncológicos, ao uso de imunossupressores, a instrumentação crescente em pacientes hospitalizados e ao melhor controle inicial de pacientes agudamente enfermos, que outrora faleciam nas primeiras horas do insulto, como, por exemplo, os pacientes politraumatizados. Em segundo lugar, sepse apresenta elevada letalidade. Essa letalidade vem se reduzindo em países desenvolvidos3, estimando-se cerca de 6 milhões de óbitos por ano1. Entretanto, esses números espelham apenas a realidade dos países desenvolvidos. Em terceiro lugar, os custos associados ao seu tratamento são altos, representando um peso elevado dentro do orçamento das instituições.
Desta forma, é necessário conhecer os aspectos epidemiológicos da sepse, no sentido de basear o planejamento de políticas para seu controle nos diversos níveis de acesso ao cuidado a saúde. No entanto, observa-se facilmente que muitos dos estudos epidemiológicos publicados, envolvendo pacientes sépticos, apresentam diferentes abordagens metodológicas e, por conseguinte, resultados, por vezes, discrepantes. Além das questões metodológicas, os resultados podem simplesmente refletir a organização do sistema de saúde em determinado país ou região, as limitações financeiras, o período em que os dados foram coletados e o número de leitos das unidades de terapia intensiva.
Há muitos anos as unidades de terapia intensiva passaram a valorizar os elementos de gestão em suas atividades diárias. Seja porque as UTI são unidades com maiores custos hospitalares e, portanto, a maior necessidade de racionalização dos recursos humanos e materiais, seja porque possui pacientes graves e precisam ter indicadores de qualidade e segurança para serem acompanhadas, assegurando uma melhor assistência a ser oferecida.
Gerir e qualificar adequadamente as unidades nas quais se atua passou a ser uma exigência quase natural, não só para os responsáveis técnicos pelas UTI, como também para os demais profissionais que atuam em terapia intensiva, premidos pelas exigências de contenção de gastos, racionalização na utilização de recursos e aperfeiçoamento da prestação de serviço, além do conceito de qualidade.
A medicina intensiva fundamentada em um modelo de gestão com base em indicadores, identificação de riscos e maior segurança para os pacientes.
Instrumentalizar o estudante no campo do conhecimento científico, possibilitando-o analisar o conceito de ciência e relaciona-lo aos diferentes níveis do conhecimento. Conceituar ciência e definir os tipos de conhecimentos. Compreender e diferenciar os métodos gerais do pensamento científico. Selecionar o problema da pesquisa. Pesquisar cientificamente. Elaborar um documento científico.
Dr. Cleber Soares Júnior
Coordenador Local:
Juiz de Fora e Belo Horizonte
FERNANDO SUPARREGUI DIAS
PORTO ALEGRE / RS
Coordenador do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital São Lucas da PUCRS
Faculdade de Ciências Médicas de Juiz de Fora/FCMS-JF – SUPREMA
Alameda Salvaterra, nº 200, Salvaterra,
CEP 36.033-003 – Juiz de Fora – MG
Aulas mensais – sextas-feiras, das 14h às 22h; e sábados, das 8h às 18h.
Documentos para matrícula:
20x R$ 2.390,00
Desconto 5% – para pagamento
até o dia 10 de cada mês.
DATA DO SEGUNDO MÓDULO:
Dia 17 e 18 de Outubro de 2025
Sujeito a número mínimo de inscritos
Na Faculdade Suprema, o aprendizado vai além da sala de aula. Com aulas práticas, simulações e estágios supervisionados, você aplica o que aprende desde o início da especialização.
Nosso corpo docente é formado por professores renomados e profissionais atuantes no mercado, que trazem a experiência do dia a dia direto para a sala de aula.
Com aulas presenciais em uma infraestrutura completa, você tem acesso a laboratórios modernos, biblioteca, networking com colegas e acompanhamento direto dos professores.